Nós temos muita sorte em ainda termos linhagens vivas da transmissão dos métodos que o Buda ensinou para o despertar. Não estamos falando de ideias e palavras em livros velhos, mas da transmissão autêntica, de geração em geração, através da realização do despertar.
Essas transmissões são ininterruptas: elas conseguiram se manter ao longo dos séculos, mesmo tendo sido expostas a diferentes culturas e condições em países diversos.
Nós buscamos trazer o budismo integrado à nossa sociedade moderna sem perder sua rica herança. Portanto, nosso desafio hoje é transmitir a essência da linhagem sem confundí-la com as interferências de outra cultura. Nós não queremos promover uma linhagem, mas sim a transmissão.
Nós estamos buscando o não-sectarismo, mas ao mesmo tempo tendo o cuidado de não misturar técnicas diversas rápido demais, porque fazer uma transição rápida do oriental para o ocidental corre o risco de retirar rituais ou conteúdos que carregam um profundo significado.