O que significa meditar?

O que significa meditar?

Neste mês, o livro ‘‘Ensinamentos do coração de um mestre Mahamudra”, do mestre Guendün Rinponche, estará com 20% de desconto.

Abaixo, um trecho do livro respondendo à pergunta: O que significa meditar?

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Sobre Guendün Rinponche

Nascido no Tibete, o Lama Guendün Rinpoche recebeu a missão de levar o Budismo ao coração da França, onde, hoje, dois centros budistas da linhagem Karma Kagyu recebem alunos do mundo inteiro. Com sua profunda sabedoria, seu coração amoroso e um luminoso sorriso, inspirou a vida de todos os que com ele conviveram e continua inspirando as pessoas que têm contato com os ensinamentos que transmitiu. Incontáveis são as que, uma década depois de sua passagem, sentem-se tocadas por suas palavras e por seu sorriso eterno.

Guendün Rinpoche nos traz uma orientação simples, profunda e abrangente sobre o caminho para a libertação. Mesmo parecendo simples, seus ensinamentos expressam uma visão profunda dos fundamentos budistas, da forma como ensinados nos sutras do Grande Veículo e nos grandes comentários, baseados no Kagyu do Budismo Tibetano. Eles incluem orientações sobre como exercitar a prática em todos os aspectos de nossas vidas – uma prática que, sem nenhuma dúvida, vai nos desafiar, mas também trará muitos frutos. O leitor é guiado por um ciclo de ensinamentos que eram frequentemente ministrados pelo mestre a seus discípulos ocidentais. Aprendemos como aprimorar a compaixão, a devoção e a meditação profunda, seguindo os passos de grandes mestres budistas. Aprendemos a trabalhar as energias de nossa mente e a desenvolver a sabedoria.

O QUE SIGNIFICA MEDITAR?

Trecho de ‘‘Ensinamentos do coração de um mestre Mahamudra“ – Guendün Rinpoche – Editora Laszlo

“A base da meditação é a disciplina – o desenvolvimento da atenção em todas as ações do corpo, da fala e da mente.

A atenção significa estar sempre atento a não prejudicar os outros e colaborar para o seu mais elevado bem-estar. Assim, a atitude altruísta se expande cada vez mais em nossa mente e se torna uma forma de viver que abrange tudo.

Nosso egoísmo diminui, nosso interesse desprendido pelos outros aumenta e finalmente o amor e a compaixão se tornam completamente naturais em nós. Não pensamos mais em nós mesmos. Isso é a verdadeira maestria da meditação. Na meditação praticamos o direcionar de nossa mente para os outros.

Meditar significa observar nossos padrões egocêntricos de forma resoluta e dissolvê-los.

O verdadeiro sinal de progresso na meditação é quando cresce o nosso interesse pelo bem-estar alheio e se torna cada vez mais fácil trabalhar nossos erros. Se a nossa postura egocêntrica e malevolente for dissolvida, o bem se expandirá, a vida se tornará mais fácil e nossas ações terão como consequência espontânea o bem-estar alheio e, através dele, simultaneamente, também a nossa felicidade.

A meditação nos permite refletir sobre os ensinamentos, buscando de início uma compreensão intelectual da verdadeira natureza da mente. Nessa preparação, nos propomos a fazer uma análise de sujeito e objeto, mente e manifestações no plano relativo – um trabalho preliminar consciente e talvez um pouco artificial. Com essa base vinda da compreensão intelectual e analítica, a meditação nos leva ao espaço além de sujeito e objeto, onde a mente reconhece a si mesma. Nesse processo surge uma certeza imediata além de todas as análises. As observações analíticas que usamos para chegar a uma meditação correta precisam ser abandonadas neste ponto, senão não surgirá a verdadeira e espontânea meditação.

Apenas a meditação completamente natural e livre de ideias leva à liberação.

Meditar não significa gerar um estado mental específico, deslocar-se para uma comodidade agradável ou qualquer outro tipo de estado artificial. Não se trata de provocar experiências especiais, ter visões ou ver certas formas e cores. Meditar significa conscientizar-se de que, desde tempos remotos, a nossa mente é prisioneira de seu apego às experiências. Significa ver que isso produz sofrimento, torna a mente estreita e lhe impõe limites artificiais. Na meditação permitimos que a mente relaxe e se liberte desse espaço limitado. Estar relaxado não significa deixar-se levar fisicamente ou estar desatento. Estamos falando de um relaxamento da mente no qual o corpo e a mente estão completamente presentes e despertos.

Nossos estados mentais estreitos e limitados são consequência de nossas ações egocêntricas em vidas passadas e das tendências cármicas que foram criadas através disso. Por causa desses hábitos que se tornaram padrões, não temos quase nenhum controle sobre nossas vidas – sofremos, ainda que não queiramos – e somos, de certa forma, um brinquedo de nosso carma, com pouca possibilidade de ter alguma influência sobre os acontecimentos. Através da meditação abandonamos gradativamente nossa estreiteza mental e nossas ações padronizadas. Dissolvemos nossas tendências cármicas e podemos ter crescente influência sobre nosso futuro, até finalmente sermos mestres de nossas vidas, com total liberdade de escolha”.

Ficou curioso (a) para ler o capítulo na íntegra e conhecer mais sobre meditação?

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